quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Amo o 7 ou o 735( o último mico)

Amo o 7 ou o 735( o último mico)

Hoje foi um dia daqueles, não tivemos aula, porque é o dia da Greve Geral, quase tudo parou em Lisboa, e em Portugal como um todo. Mas como havia combinado de fazer um trabalho às 8h30min da manhã com uma colega, levantei-me e fui de autocarro (ônibus) até sua casa, porque esses mesmo com a frota reduzida circularam.
Após sair terminarmos o trabalho tentei retornar a casa onde moro, tentei. Moro em Anjos e minha colega em Campo Grande, de autocarro uns 15 minutos. Como presto a atenção, vocês já sabem disso, fui para a parada, e quando o autocarro parou perguntei ao motorista, se iria para Alameda, lugar próximo de onde moro, porque como eu queria passar no Pingo Doce (mercado), ficaria perto.
O motorista muito gentil disse-me que não, mas que eu fosse com ele, que deixar-me-ia em um local, que passaria o auto carro 714, que levar-me-ia até Alameda. Como não vi problemas, subi e ele continuou a dirigir, até metade do caminho eu conhecia alguma coisa. Derepente ele manobrou para a direita, achei estranho, pois teríamos que ir para a esquerda. Pensei que o autocarro iria fazer uma volta diferente.
Depois de meia hora, não conhecia mais nada, fui ter com ele, e disse-me, vou deixá-la em uma parada, para pegares o 714. Comecei a ler as placas que diziam “saída de Lisboa”, pensei deve ser uma volta maior. Quando chegamos a Alfagides um distrito de Lisboa, parou e mandou-me ficar ali esperando, que logo viria o 714, para Alameda.
O tempo foi passando, 20 minutos, 30 minutos, 1 hora, até que parou outro autocarro 250, que não era o 714, e fui ter com o motorista, e perguntei a ele, que docemente respondeu-me, estais no lugar errado, vem levo-te de volta a Campo Grande. Mas logo avisou-me tenho que ir até o fim da linha, como já havia passado das 13h, e eu tinha saído de Campo Grande as 11h, o que seriam mais 20 minutos.
Ele seguiu seu trajeto até Alges, outro distrito de Lisboa. Quando retornei o Campo Grande já passavam das 14h, juro que pensei em pegar um táxi, mas naquela altura, resolvi vou esperar o autocarro 7 ou o 735, como o motorista do 250 ensinou-me. Mas confesso só pensava em matar o primeiro motorista.
Como estava com muita fome, comprei bananas e peras, para comer, e fiquei sentada na parada até às 15h, quando o meu amado numero 7 chegou. Então das 11h às 15h passaram-se 4h, tudo isso por uma informação errada.
Como o motorista era português, digo era, pois quando encontrá-lo vou matá-lo, mas compreendo-o, trabalhar no dia da Greve Geral deve não deve ser uma coisa boa. Então, ele tinha que descontar em alguém, e adivinha quem escolheu “EU”, acho que sou portuguesa, pois desde que cheguei aqui, só pago mico.....ahahhaah.
Não posso deixar de mencionar que durante todo esse percurso que durou aproximadamente 4h ou 4h30min, estava a falar com um amigo e colega de aula, João, que é português, e orientava-me pelos caminhos desconhecidos. Como sei que vais ler, quero aqui agradecer, pois acho que não o fiz, e se fiz foi de uma maneira muito superficial, obrigado João.

Um comentário:

  1. Bah amiga...eu só imagino a tua cara de indignada....e daria tudo para te ver comendo as bananas e peras....hehehehehe. Ha!!o pessoal do "Rosa" te mandou um abração!!!!!!

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